Já ouviu falar na exterogestação? Vamos conhecer juntos e entender porque é tão importante falar sobre essa fase dos bebês

Exterogestação: você sabe o que é?

Você talvez já tenha ouvido esse nome em algum lugar, e apesar de parecer complicado, significa literalmente a “gestação fora do útero”.

A teoria da exterogestação foi proposta inicialmente pelo antropólogo Ashley Montagu, difundida pelo pediatra Harvey Karp, e traz uma visão muito importante do mundo mágico dos recém nascidos.

A ideia é de que a gestação duraria 12 meses, com os 3 últimos meses acontecendo após o nascimento, por isso uma ‘gestação fora do útero’.

Por que conhecer essas etapas nos ajudam a encarar os primeiros meses de forma diferente?

Bom, em primeiro lugar, sabemos que os recém nascidos estão entre os mais imaturos mamíferos ao nascimento, e dependem biologicamente de contato físico. Eles não nascem prontos, e boa parte da sua maturação (incluindo todos os sistemas – pele, sistema nervoso, intestino, etc.) vai acontecer aqui fora.

Isso significa que boa parte das alterações percebidas nos primeiros meses de vida são tão somente uma fase de adaptação de um bebê que acabou de nascer e ainda está encontrando o seu lugar no mundo.

Na maioria das vezes, as soluções são estarão em remédios, apesar da ansiedade compreensível de que querer aliviar algum sofrimento, e sim em ajudar o bebê a sentir-se mais seguro e confortável “aqui fora”.

Como fazer isso?

Vamos ter em mente o ambiente em que a criança esteve a maior parte da sua vida: o útero. Esse é o porto seguro, o ambiente de confiança e conhecido, por isso tudo que fizermos para remeter o pequeno às memórias do útero será bem vindo.

Algumas sugestões:

  • deixar ele sempre perto, no colo. (Sim, eles vivem no colo, vamos fazer as pazes com isso. Não faz mal, não deixa ninguém mal acostumado e é puramente um instinto biológico.)
  • Ouvir o som das batidas do coração, o calor do corpo, o aconchego do contato – tudo isso pode acalmar a criança;
  • moderar as intensidades de luz e sons nos primeiros dias;
  • movimentar-se com eles, seja no colo ou sling, já que durante toda a gestação eles iam pra cima e pra baixo com a mãe;
  • banhos relaxantes no “ofurô” – deixa-los imersos em um líquido quentinho reproduz o ambiente intrauterino, e pode ser feito de forma simples, com um balde em casa.

Todas essas medidas podem – e devem – ser adotas “sem moderação”.

Me conta, o que tem funcionado por aí?

O que deseja encontrar?

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